Turismo – vilão ou mocinho?
Segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT, 2001): o turismo é um fenômeno social, que compreende as atividades realizadas pelas pessoas durante suas viagens e estadas em lugares diferentes de seu entorno habitual por um período consecutivo inferior a um ano com a finalidade de lazer, negócios ou outros. O turismo se tornou uma forma particular do uso do tempo livre, que é o tempo utilizado para aproveitar o ócio, ou seja, o tempo dedicado ao espairecimento, à distração ou ao entretenimento, e que deve atender as necessidades correspondentes ás novas exigências da qualidade de vida.
Devido ao deterioramento da qualidade de vida nos grandes centros urbanos, as regiões de grande oferta de recursos naturais, tornam-se atrativos. A busca pela qualidade de vida não se restringe aos turistas, a comunidade receptora deve ser conscientizada e sensibilizada, e ter garantido o mínimo de bem-estar. A qualidade de vida dos cidadãos deve alcançar níveis desejáveis em todos os campos: físico, biológico, cultural, social e psíquico, é esse o ponto. A não participação da comunidade receptora e a falta de envolvimento com a atividade turística podem ocasionar um grande conflito, prejudicando sensivelmente o planejamento turístico e impactando negativamente no modo de vida da comunidade local
O turismo quando adequadamente planejado é o propulsor de desenvolvimento para um município, mas traz a luz da reflexão, os aspectos negativos causados pela evolução desta atividade. Os impactos do turismo sobre o meio ambiente, o patrimônio cultural, natural e a comunidade local, bem como, suas conseqüências mudam constantemente, devido ao dinamismo da atividade turística. O impacto gerado pelo turismo depende tanto do volume de turistas quanto de algumas características do perfil desses visitantes, e ainda, do planejamento da atividade turística. A intensidade dos impactos apresenta-se em diferentes níveis, e podem em alguns casos, serem irrelevantes e em outros comprometerem as condições de vida ou a atratividade das localidades turísticas.
O turismo pode ser o “mocinho”, quando há políticas públicas que visem o desenvolvimento turístico equilibrado, evitando que o turismo destrua as bases que o fazem existir. Em contrapartida, em municípios onde o turismo é praticado desordenadamente, a atividade turística é percebida pela comunidade local negativamente, tornando-o “vilão”.
A atividade turística pode proporcionar desenvolvimento para um município, assim como pode causar um impacto extremamente negativo, o importante é desenvolver a atividade turística de forma responsável, com equilíbrio e planejamento. Manter espaços preservados e/ou conservados pode ser uma estratégia utilizada para atrair turistas mais conscientes a cidade. Um dos principais problemas da ausência de planejamento em localidades turísticas reside no crescimento descontrolado, que pode levar à descaracterização e à perda da originalidade das destinações que motiva o fluxo dos turistas, bem como, o empreendimento de ações isoladas, esporádicas e eleitoreiras desvinculadas de uma visão ampla do fenômeno turístico. Apenas um planejamento de longo prazo, determinará medidas quantitativas e qualitativas que conduzirão a um produto turístico, que interessará tanto à população residente como aos turistas.
Tramas de sucesso
As técnicas de tecelagem e crochê estão na família da Graça, como é carinhosamente chamada, há muito tempo e foi aprendido pela artesã com sua mãe. Com essas técnicas faz tapetinhos de crochê com a emenda aparente, que é a cara da cultura caiçara, alem das colchas da vovó, quem nunca teve uma colcha de retalhos feita pela vovó? É uma verdadeira viagem no tempo...
Os jogos americanos são feitos no tear e tecidos com fios de algodão e fibra de bananeira. A fibra utilizada é retirada das bananeiras cultivadas no quintal de sua casa. A artesã preocupada com o meio ambiente, elabora peças lindas com jornais e revistas, que vão transformar sua casa.
Tecidos, jornais, fibras naturais são as principais matérias-prima da artesã, que confecciona peças que cativam e convidam ao bem estar.
Restaurante Todas as Luas
O Restaurante Todas as Luas fica numa simpática pousada, e ambiente é simples e agradável.
Se você quer fugir da rotina o lugar é ideal, a natureza invade o restaurante, recheado pelo exotismo da Mata Atlântica.
O cardápio é compostos por ingredientes da terra e do mar, como o Peixe ao molho de limão e o Camarão com manga, sabor aliado a qualidade e saúde.
Os pratos são elaborados de forma equilibrada e com combinações saudáveis, para quem procura uma alimentação balanceada sem perder o prazer da boa mesa.
Rua "C", nº 115 - Condominio Itamambuca
Fone: (12) 3845-3129
Praia do Pereque-Açu
Praia com areia compacta e escura é uma das praias mais freqüentadas por turistas de um dia, os chamados excursionistas.
Como chegar: A Praia do Pereque-Açu está localizada na região central do Município. Seu acesso é feito pela Rodovia BR-101 ou pela orla.
Dicas: A praia é utilizada por moradores e turistas para banho, prática de pesca e de surf. A praia está próxima do centro do município, onde se encontra muitos atrativos e serviços turísticos.
Infra-estrutura: Há estrutura e serviços turísticos como: bares e quiosques, camping e pousadas. A sinalização é adequada, e a praia conta com estacionamento, lixeiras e sanitários, telefones públicos, um posto de salva-vidas e um Terminal Turístico para ônibus de excursão.
Valor Paisagístico: A paisagem natural é regular. As construções, mesmo seguindo as normas estabelecidas por Lei, comprometem a beleza natural da praia. O rio apresenta sinais de poluição, a mata nativa já não está mais presente na praia, e há pouco nas proximidades do rio.
O Valor Turístico é 1,2 que determina atrativos que possuem razoável qualidade e poderão ser aproveitados para a exploração turística, caso se proceda a uma avaliação e possível correção dos fatores que contribuíram para sua classificação.
(Receita do Zé Roberto do Restaurante Caju)
Ingredientes:600 g de bacalhau de boa qualidade
1 alho-poro
½ cebola pequena
4 batatas
1 alho picado a gosto
100g de azeitonas pretas sem caroços
Azeite extra-virgem (aproximadamente 2 xícaras)
Modo de preparo:Na véspera, deixe o bacalhau dessalgando na geladeira. (veja dica). Leve o bacalhau, cortado em postas, junto com as batatas cortadas em fatias grossas, para ferver por 3 a 5 minutos. Numa travessa retangular, coloque o bacalhau sobre o alho poro cortado em rodelas, as batatas pré-cozidas e cubra com a cebola picada, o alho e as azeitonas pretas.
Regue com 2 xícara (chá) de azeite. Leve ao forno médio, coberto com papel-alumínio por 40 minutos. Regue de vez em quando com o azeite. Sirva com arroz branco.
Dica do chef: a qualidade do bacalhau e do azeite influenciará diretamente no sabor do prato.
Como dessalgar o bacalhau: Veja como é simples dessalgar e aproveitar o melhor do peixe, fazendo ele render e ficar com um sabor excepcional:
1. Depois de cortar o bacalhau em postas, coloque-o submerso dentro de um vasilhame sob um fio d'água por uns 10 minutos;
2. Coloque o vasilhame com o bacalhau coberto de água dentro da geladeira;
3. Dessalgue o bacalhau dentro da geladeira, pois assim ele irá ficar tenro e consistente. Na água gelada o bacalhau não irá exalar cheiro algum. Se dessalgado fora da geladeira, o bacalhau vai exalar forte cheiro, podendo pré-cozinhar e até estragar, principalmente nos dias mais quentes;
4. O tempo médio para dessalgar postas normais é de 24 horas.
Atenção! No Restaurante Caju além do cardápio fixo, há pratos especiais elaborados especialmente para você. O proprietário Zé Roberto elabora sugestões de acordo com os ingredientes disponíveis, quando vai às compras e encontra ingredientes especiais e fresquinhos, cria pratos especiais. Quem vai ao Restaurante pode ser surpreendido com muitas delícias, como o “Bacalhau regado com azeite a moda do chef”. Vale a pena conferir.
Fotos da Semana: A foto do prato é do site da Pousada Todas as Luas, as demais são do meu arquivo pessoal e da minha amiga Fernanda Martins.
Frase da Semana: Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança... (William Shakespeare)
Próxima semana
A matéria sobre Hotel Boutique – um novo segmento
Artesanato com fibras e muita criatividade
A dica gastronômica será surpresa
A receita é o magnífico “Filé de Abadejo à Otávio” do Restaurante Jangada
A praia valorada será a escolhida na enquete da semana
Mandem comentários. Obrigada a todos. Uma semana de conquistas e realizações.
Cada um na sua área por uma Ubatuba melhor.
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